quinta-feira, 30 de abril de 2009

TRAUMA POR CORNADA DE TOURO


Tratamento:


O tratamento revolucionário das feridas por cornada de touro, foi introduzido por Campo Ligasteno, sendo ele o primeiro que se atreveu a transformar uma ferida traumática por corno de touro, numa ferida cirúrgica realizada por um cirurgião, onde se devem realizar os seguintes passos, que actualmente são obrigatórios no que se conhece como cirurgia taurina:
A ferida é tamponada com compressas e adesivo estéril, e realiza-se lavagem cirúrgica da área periférica (movimento do centro para a periferia).
Retirar a compressa ou o adesivo que tampona a ferida e realizar a irrigação da ferida com soro fisiológico, e lavar com betadine espuma
Trocar de luvas e colocar campos estéreis
Exploração digital da ferida e dos prováveis trajectos, para planear a incisão de exploração, a qual deve reunir uns requisitos para que através dela se possa: ressecar adequadamente os bordos da pele e tecidos lesionados; obter ampla exposição dos tecidos; ressecar todos os tecidos desvitalizados; obter hemostase cuidadosa; ampliar se necessário.
Deve-se retirar todos os detritos e ressecar os tecidos necrosados, fascia e músculos, este último deve-se ressecar todo aquele que não se contraria e que não sangre
Reconstruir por planos e dependendo do tempo decorrido, deixa-se a pele aberta.
É imperativo a colocação de uma drenagem, seguindo os princípios fundamentais, que regem a sua colocação, no sítio de maior declive da lesão, considerando a posição de decúbito que conservará o ferido nas próximas 48 horas.

Se a lesão for reparada na praça, é preferível fechar todos os planos, já que a ferida por mais contaminada que esteja, não tem tempo para que as bactérias proliferem severamente e se convertam em limpa contaminada. Não há que duvidar em administrar medicação antitetânica e antibioterapia anteriormente mencionada. A abordagem do trauma por cornada de touro, deve fazer-se de acordo com a área anatómica comprometida.

Ferida Cervical – A ferida cervical, cria sempre algumas dúvidas, na forma de abordagem, no entanto recomenda-se uma incisão vertical anterior ao músculo esternocleidomastoideu, os cirurgiões de urgência estão bastante familarizados. Em geral a incisão depende da lesão, cujo trajecto às vezes obriga a realizar as incisões existentes para a cirurgia especializada do pescoço, as quais devem ser conhecidas e abordadas por um cirurgião de urgência.
Se a lesão compromete a boca e o esófago, além da reconstrução primária, deve-se realizar uma gastrostomia para alimentação, pelo tempo requerido para a completa cicatrização. Quando a lesão é vascular com compromisso venoso unilateral, recomenda-se a ligadura, se a lesão é arterial e existe estabilidade hemodinâmica, impõe-se um desbridamento e uma sutura primária, ou colocação de enxerto venoso homólogo com jugular externa ou safena invertida.
Se existe instabilidade hemodinâmica do paciente, com perigo de morte por anemia aguda, impõe-se a ligadura. Na lesão da traqueia, os sinais e sintomas mais frequentes são: borbulhante através da ferida; dispneia; estridor; hemoptise; e enfisema subcutâneo. Deve-se realizar traqueostomia para assegurar a via aérea e a reconstrução deve realizar-se de forma primária.
Na lesão esofágica a reparação primária deve realizar-se nas primeiras 12 a 24 horas.

Ferida Torácica – O trauma de tórax é o que ocasiona maior numero de mortes na arena, em especial quando há trauma cardíaco e de grandes vasos. Podem ocorrer situações graves de tórax instável; contusão pulmonar; fracturas costais; e a presença de feridas em outros órgãos. No RX tórax há que analisar o compromisso ósseo e do parenquima pulmonar; tamanho do mediastino; e presença de ar; hemopneumotorax; enfisemas subcutâneos e atelectasias.
A fractura da 1ª costela ocorre aproximadamente em cerca de 10% dos traumatismos torácicos e está associado às formas mais severas de trauma fechado. As fracturas de costelas só acontecem em número de 3 a 4 nas primeiras, sendo menos frequentes nas 3 últimas. A contusão pulmonar pode apresentar-se com ou sem lesão óssea, mas é mais frequente que não ocorram fracturas, assim como enfisema subcutâneo, raramente está associado a fracturas ósseas, deve ter-se em conta que as contusões pulmonares que não são observadas do ponto de vista radiológico, podem comprometer severamente a função pulmonar, até ao ponto de algumas escolas proporem uma abordagem precoce com suporte ventilatório do tipo ventilação mandatória intermitente (SMV) e o uso de pressão positiva no final da expiração (PEEP).
A gasimetria arterial pode ser inicialmente normal, inclusive nos casos de contusões pulmonares importantes, no entanto se existir uma avaliação correcta, é possível detectar alterações analíticas, que permitem modificar a abordagem ventilatória, para evitar mortes prematuras ou aumento do compromisso pulmonar.
No trauma penetrante recomenda-se realizar sempre uma toracotomia, cuja modalidade depende do sítio da lesão, que permita uma boa exposição. Deve-se lavar exaustivamente a cavidade pleural e reparar as estruturas comprometidas com resseções parciais ou totais do parenquima pulmonar lesionado. Ao encerrar é mandatório o uso de tubo torácico de grosso calibre (drenagem torácica).

Ferida Abdominal – As feridas abdominais são as mais frequentes. Recomenda-se a realização de laparotomia exploradora, já que é mandatório realizar uma exaustiva revisão dos órgãos intracavitários, para não deixar passar lesões, que posteriormente aumentariam as complicações, e que poderiam levar à morte. Nas lesões gástricas e do intestino delgado, deve-se realizar o menor número de suturas possível. Na ferida hepática avalia-se a magnitude de acordo com o grau da complexidade. Nas feridas do baço, independentemente do grau recomenda-se a esplenectomia. Nas lesões genitourinárias deve-se tentar conservar a maior quantidade de tecido possível.
Merecem uma consideração especial as feridas do dorso, definido como a área compreendida entre as linhas axilares médias, desde o limite inferior da 6ª costela e a ponta da escápula até à crista ilíaca em ambos lados. Estas feridas colocam problemas de diagnóstico e tratamento devido às estruturas musculares e ósseas encontradas nesta zona, de onde se interpõe os órgãos torácicos, abdominais e retroperitoniais, impedindo no momento determinar se a lesão penetrou ou não a cavidade abdominal e/ou torácica e se existiu compromisso das estruturas de vital importância.
A abordagem deste tipo de ferida por cornada de touro, difere da abordagem das feridas cortoperfurantes nesta região, onde devido à baixa incidência de lesões orgânicas, existe a possibilidade muito alta de realizar laparotomia em branco. Na ferida posterior por cornada de touro, a possibilidade de lesão orgânica é muito alta pela magnitude do trauma, neste caso impõe-se de imediato laparotomia, para avaliar e corrigir as lesões orgânicas intra abdominais e do retroperitoneu.

Ferida Vascular – O trauma vascular como se comentou anteriormente é o mais frequentemente encontrado, nas festas tradicionais (largadas). É claro que toda a ferida por corno de touro na área vascular, deve ser explorada mesmo que não apresente os sinais clássicos de lesão vascular. No caso de existir lesão venosa nas extremidades avalia-se o retorno e se está preservado, pode-se realizar ligadura das veias comprometidas.
No caso de lesão arterial principal, é mandatório realizar rafia primária ou reseccção e anastomose término-terminal, assim como também enxertos sintéticos pela alta-frequência de complicações infecciosas.

Ferida Perianal
– É o tipo de trauma mais frequente nas corridas de touro com presença de matadores, devido à maneira como o toureiro aborda o touro. A ferida colo rectal deve ser abordada seguindo os critérios básicos de colostomia, lavagem distal e drenagem. No caso de existir destruição do esfíncter, dependendo do tempo da lesão se decidirá a reconstrução primária e colostomia derivativa.

Algoritmo:

Avaliação do estado de consciência
A – Desobstrução da via aérea, colocação de colar cervical
B – Respiração. Avaliação do possível trauma torácico. Se existir sinais de hipoventilação, ponderar entubação endotraqueal e ventilação mecânica com PEEP
C – Circulação. Avaliação dos sinais vitais e monitorização. Colocar 2 cateteres venosos de grosso calibre, e repor volémia (soros hipertónicos e coloides).
D – Avaliação neurológica da vítima, se necessário utilizar Trauma Score. Ver sinais neurológicos e colocar a vitima em maca coquille (se suspeita de trauma da coluna).
E – Expor a vitima. Observar todas as feridas e lavar com soro fisiológico (generosamente). Desinfectar todas as feridas e tamponar feridas com hemorragia. Iniciar antibióticos EV

TRAUMA POR CORNADA DE TOURO


Mecanismo:


O mecanismo da lesão explica-nos as múltiplas trajectórias que se encontram nas feridas por haste de touro. Quando o corno penetra no organismo, o touro levanta o toureiro/forcado com um derrote, neste momento apresenta-se a primeira trajectória para cima. O corpo do forcado/toureiro gira por princípios físicos, procurando equilibrar o seu centro de gravidade. Ocorre quase sempre um segundo derrote, produzindo-se a segunda trajectória, abaixo do organismo do toureiro/forcado e pode continuar lesionando sempre que não se desprenda do corno.
Além das cornadas como agente directo do trauma, também o corpo do animal e as patas, são responsáveis por lesões graves. Estas ultimas causam lesões cortantes e fracturas ao pisar o forcado/toureiro. O forcado e o toureiro sofrem lesões distintas devido à maneira como enfrentam o touro. O forcado geralmente sofre lesões frontais, posteriores, lombares e periniais. O toureiro enfrenta o touro durante mais tempo, pelo que as lesões na sua maioria, dão-se sobretudo em sorte suprema, sendo as feridas anteriores, a maioria na região Antero-interna do músculo direito no triângulo de Scarpa (pelo o que também é conhecido pelo triangulo dos toureiros); abdominais; cervicais e também feridas do perineo, por derrote do touro e deslizamento da haste pela região peritoneal. As enfermarias das praças de touros, apresentam na sua estatística casos de lesões na L3; penetração retroperitoneal; dissecção da veia cava inferior e rotura da base do mesentérico ao penetrar na cavidade abdominal.

Lesões:


As lesões ocasionadas pelo corno são variadas e algumas são consideradas especiais. As cornadas de acordo com a sua profundidade dividem-se em: pontada e cornada propriamente dita. Pontada, é a escoriação dermoepidérmica por fricção que produzem as hastes, ao penetrar o piton, apresenta-se quando o corno alcança o corpo do toureiro tangencialmente. A cornada consiste na penetração do piton, ao nível do plano aponevrótico. Existe uma cornada especial, que recebe o nome de cornada fechada, denomina-se assim as feridas produzidas pela haste do touro, que não lesionam a pele, mas sim todas as camadas profundas: a aponevrose, os músculos, vasos e órgãos internos. Requer que ocorra um relaxamento da pele e da aponevrose, o que vai permitir que o piton se cubra de pele e penetre, rasgando os planos profundos. Este tipo de lesão ocorre muitas vezes nos bandarilheiros (lesões no abdómen). Esta lesão deve-se tratar correctamente, já que passa inadvertida, e pode ocasionar graves complicações. Toda a lesão desta natureza deve intervir-se desde a contusão grau II em diante, porque se não se fizer nada, evoluiu para hematoma; abcesso e hérnia.

Infecção:

A ferida por haste de touro, é uma ferida suja, a qual tem uma incidência de infecção que vai desde 22% a 40%, segundo diferentes autores. A flora bacteriana é mista sendo das seguintes categorias: os anaeróbios, os aeróbios Gram positivo e o Gram negativo (quando há penetração do cólon e recto), bacilos entéricos Gram negativo. O antibiótico ideal é o metronidazol ou a clindamicina podendo também associar-se um aminoglicosido tipo gentamicina ou amicacina. É importante o cálculo adequado da dose de antibióticos para chegar a níveis tissudulares terapêuticos. Deve estar sempre presente que se a cirurgia se prolonga o paciente perde um volume importante de sangue, e que se deve administrar uma segunda dose, para manter os níveis tissudulares adequados.

TRAUMA POR CORNADA DE TOURO


Analise do Trauma Taurino:


O trauma taurino é ocasionado pelo touro, que como agente agressor, produz várias lesões, sendo por isso considerada politraumatizada, toda a vitima que seja colhida por ele.

O Touro como agente agressor:


O touro um vertebrado, mamífero da ordem dos ruminantes, da família dos covicornidos, da espécie bostaurus. Tem um peso estimado de 400 a 500 KG, sendo indispensável nas corridas que o seu peso supere os 435 kg, podendo chegar a 600 kg. Alcança velocidades de 30 a 50 km/h, com uma força representada pela sua massa corporal, que permite calcular que a sua cornada é capaz de suster 3 vezes o seu peso. Estas características de velocidade, peso e fortaleza, explicam a severidade e magnitude do trauma que produzem quando embatem contra uma pessoa com peso médio de 70 kg.
As lesões na sua maioria são produzidas pelas hastes do touro, as quais causarão menor ou maior dano, dependendo da sua configuração, aspecto externo da haste, trajectória e força do animal, que se incrementa com a velocidade que esta tenha. Os touros classificam-se em 3 características a ter em conta e quer são: o tipo; raça e a cornadura, sendo esta ultima a mais importante como factor desencadeante do trauma. A cornadura, conforme referido constitui um dos aspectos mais importante. O corno constitui para o touro de lide, uma arma essencial de ataque. O corno tem uma constituição que vai da cartilagem ao osso, na medida em que se vai desenvolvendo. As medidas que podem ser alcançadas oscilam entre 10 e 40 cm de longitude, com uma medida média de 22,5 cm de diâmetro e 15 cm de base. Estas medidas explicam as lesões multiorganicas, mutilantes, devastadoras que ocorrem quando ocorre uma cornada em plenitude.
A força desenvolvida pela haste do touro, no impacto é de enorme violência, os últimos aspectos da cornada, são os que mais nos interessam, ao referirmos a etiologia das feridas produzidas pelo corno do touro. As diversas variedades que têm uma cornada, caracterizam-se pela sua forma; colocação; direcção; grossura e defeitos do piton. Existe também uma classificação pelo comportamento do touro, existindo uma diferença considerável entre o touro de lide e o touro de “largada” (maioria das vezes é um touro experimentado e como tal considera-se ser um animal perigoso e que aprende a investir no toureiro e no capote).
A investida do touro depende do ângulo de visão que o touro apresenta em relação ao toureiro. Existem estudos sobre este tópico, o touro como outros animais não distinguem as cores, segundo o especialista inglês Walter Johnson “ a visão do touro, tem a forma de um cone de luz, projectado por cada um dos olhos”. Qualquer objecto visto por ele e situado na zona de intersecção dos raios, verá bifocalmente, isto dá lugar à presença de zonas mortas de visão, ou anticones. Estas são as zonas de imunidade, muito úteis para o toureiro.
O touro que já efectuou outras lides, já se encontra desperto, e mantêm o toureiro no seu melhor ângulo de visão. Por vezes acontece que o touro com a experiência que já adquiriu, já não investe no capote, tornando-se por isso bastante perigoso. Quando o touro sente que corneou, realiza um movimento de flexo-extensão da cabeça, que na festa brava recebe o nome de “derrote”, causando múltiplas lesões e trajectórias no corpo dos forcados/toureiros. É de grande importância para a equipa médica conhecer se os cornos do touro que causaram a lesão, eram cornos grandes ou pequenos, grossos ou delgados, para determinar, de uma forma aproximada a profundidade da ferida, já que é possível avaliar a ferida com o diâmetro que apresenta o orifício de entrada e naturalmente pela grossura do corno do touro.
As lesões por corno de touro, não se limitam ao rompimento directo dos tecidos, mas também podem produzir contusão, às vezes bastante grave, fora do perímetro alcançado pela ponta do piton.

TRAUMA POR CORNADA DE TOURO


Introdução:


A introdução do touro como elemento principal de festejos populares, confunde-se na história e na mitologia, encontrando-se esta última, como confronto entre o animal e o homem. Desde os tempos memoráveis, na mitologia e na realidade histórica, ao touro se tem atribuído simbólicos poderes de virilidade e reprodução, que tem sido transmitidos ao homem, exemplo disto é o costume do século XIII de recorrer para festas de boda, a um touro bravo e com ele festejar a despedida de solteiro, organizada pelo noivo: conduziam o touro ao local, donde a noiva em premio ao seu valor, o recebia entregando-lhe um pano branco (símbolo da sua virgindade), que o noivo empapava com o sangue emanado das feridas causadas à fera, e o devolvia a ela, em franco testemunho de combinar o poder fecundante, com a capacidade receptiva da noiva.
Aqui nasce o capote, as bandarilhas e a muleta. Em certas ocasiões era necessário sacrificar o touro, por apresentar múltiplas feridas, que foram feitas na “corrida”. Com o tempo estes jovens, converteram-se em matadores profissionais.
No inicio, a festa brava em Espanha, era propriedade da classe alta, mas por volta de 1700 com a chegada de Filipe V, pouco aficionado da festa brava, a aristocracia como classe perde hegemonia e abandona o toureiro, por considerar vulgar para o corte, isto é, aproveitada pelo povo, para fazer a sua festa de touros. Este fenómeno, da festa de touros e a sua magia, tem sido interpretado ao longo dos tempos por múltiplas celebridades, como antropólogos, artistas, escritores, políticos e religiosos.

Vírus da gripe A (H1N1)

A propósito da nova estirpe de vírus da gripe A(H1N1) recentemente identificada em surtos no México e nos Estados Unidos da América, esclarece-se:1. Não há conhecimento de qualquer caso em Portugal;2. Os serviços da Direcção-Geral da Saúde, através da Unidade de Emergência de Saúde Pública, estão em contacto permanente com a Organização Mundial da Saúde, em Genebra, e com o Centro Europeu de Controlo de Doenças, em Estocolmo, a acompanhar e a analisar, colectivamente, a evolução da situação epidemiológica;3. A nova estirpe de vírus da gripe identificada em surtos no México e nos Estados Unidos da América transmite-se por via aérea de pessoa para pessoa através de gotículas, espirros, tosse ou outros contactos próximos;4. Trata-se de uma gripe humana e não de um problema veterinário. Por isso, nada indica que a ingestão de carne de porco represente um risco adicional para o Homem;5. Os sintomas desta doença são os mesmos de qualquer outro estado gripal: febre, tosse, dor muscular e dificuldade respiratória, entre outros. Assim, o diagnóstico baseia-se, não apenas em critérios clínicos, mas sobretudo na estada em zona afectada ou contacto com doentes provenientes dessas zonas.Perante este surto, a Direcção-Geral da Saúde:1. Accionou os dispositivos previstos para este tipo de situações em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge;2. Informou os médicos sobre medidas a tomar perante eventuais casos de gripe e que passam por confirmar laboratorialmente todas as situações suspeitas;3. Deu orientações à Linha de Saúde 24 (808 24 24 24) no sentido de esclarecer os viajantes com dúvidas sobre estados gripais;4. Alerta para os riscos que os viajantes com destino às zonas afectadas correm;5. Recomenda aos portugueses que regressaram das zonas atingidas ou que tiveram contacto próximo com qualquer pessoa afectada e que apresentam sintomas gripais liguem para a Linha de Saúde 24, através do número 808 24 24 24;6. Vai disponibilizando mais recomendações, à medida que for recolhendo informação.Mais informação: Medidas de higiene individual a adoptar em zonas afectadas, por viajantes:- Lavagem frequente das mãos, com água e sabão, para reduzir a probabilidade de transmissão da infecção;- Cobrir a boca e nariz quando espirrar ou tossir, usando lenço de papel sempre que possível;- Utilizar lenços de papel, que devem ser de uso único, depositando-os num saco de plástico que deve ser fechado e colocado no lixo após utilização;- Limpar superfícies sujeitas a contacto manual (como maçanetas das portas) com um produto de limpeza comum;- O cumprimento destas indicações é muito importante igualmente em crianças;- Os viajantes que regressem de áreas atingidas ou que tenham tido contacto próximo com qualquer pessoa infectada e que apresentem sintomas de gripe (febre alta de início súbito, tosse, dificuldade respiratória, dores musculares e dores de cabeça) devem permanecer em casa e ligar para a Linha Saúde 24, através do número 808 24 24 24 e seguirem as instruções que lhes forem dadas.


Fonte: Direcção-Geral da Saúde