sábado, 19 de abril de 2008

Fisiopatologia do Transporte Sanitário - 1ª Parte

A transferência de doentes realiza-se por três meios de transporte sanitário:
- Terrestre
- Aéreo
- Marítimo
A escolha do tipo de transporte determina-se em relação a certos condicionamentos:
Distância a percorrer
Dificuldade de acesso ao doente
Gravidade
Densidade de trânsito
Situação meteorológica
Disponibilidade de recursos sanitários
Qualquer que seja o meio utilizado, deve reunir as condições suficientes para garantir a assistência e facilitar o transporte mais rápido e cómodo, permitindo melhorar o prognóstico vital e funcional a curto e longo prazo, respectivamente
As características especiais do meio em que se produz uma evacuação, fazem com que o doente seja submetido a incidências físicas que originam respostas fisiológicas, em forma de alterações ventilatórias e cardiocirculatórias. Têm pouco significado em pessoas saudáveis, mas com graves consequências para doentes instáveis.
Também ocorre repercussão sobre os sistemas diagnósticos de monitorização, na perfusão de fármacos e nas características fisicoquímicas de alguns fármacos.
As alterações vão depender de :
Variações na velocidade (aceleração e desaceleração)
Vibrações
Ruídos
Altitude – diminuição da pressão parcial de O2 (PaO2); aumento do volume aéreo nas cavidades fechadas.

Estas particularidades dos meios assistenciais, utilizados nas evacuações, configuram uma idiossincrasia que a equipa sanitária deve conhecer para poder adaptar-se ao meio e poder previnir as consequências dos efeitos físicos sobre o doente, bem como realizar as modificações necessárias.

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