sábado, 7 de agosto de 2010

FISIOPATOLOGIA

Para que um indivíduo apresente um quadro anafilático, é necessário que tenha havido, previamente, o processo de sensibilização do organismo, levando à produção de anticorpos específicos. Ocorrendo uma reexposição ao alérgeno (antígeno), uma reacção antígeno–anticorpo é provocada, havendo degranulação de mastócitos, libertação de histamina, citocinas, bradicininas e leucotrienos, as quais orquestrarão a reacção alérgica, que resultará nas manifestações clínicas. As principais alterações provocadas pela reação anafilática, a nível tecidular são:

• Contracção da musculatura lisa de brônquios, intestino, útero e vesícula.

• Dilatação vascular, causando extravasamento de líquido para os tecidos, levando à urticária e edema de mucosas e também de algumas vísceras.

• A quantidade de sangue circulante diminui, levando a taquicardia e, algumas vezes, à falência cardíaca.

É importante lembrar que o intervalo entre o primeiro contacto com o alérgeno e a reexposição pode ser curto ou longo (4 a 5 horas). Nalguns casos, alérgenos medicamentosos, injectados por via parenteral, podem causar reacção anafilática desde a primeira exposição. Nessa situação, o anticorpo vai sendo utilizado à medida que vai sendo produzido.

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