Avaliar o estado geral do doente
• Iniciar o ABC (Airway - Breathing - Circulation), avaliando respectivamente a condição de permeabilidade das vias aéreas, a efectividade da respiração, o pulso e a perfusão, procedendo às manobras de reanimação, que se façam necessárias.
• Iniciar o controlo de sinais vitais e monitorização
• Manter o doente em decúbito dorsal para:
• Manter permeabilidade das vias aéreas
• Facilitar a circulação
• Facilitar procedimentos
• Administrar ADRENALINA 1:1000 (1 ml = 1 mg) por via intramuscular (preferencial em crianças, porque a absorção é mais rápida) ou subcutânea. Dose:
Crianças até 30kg: 0,015 mg/kg/dose (máx. 0,3ml)
Adolescentes e adultos: 0,2 a 0,5 ml/dose
No choque usar 0,1 ml/kg da sol. 1: 10.000 por via IV (Sol. 1:10.000 = 1 ml de 1:1000 + 9 ml de água destilada)
Em casos graves, quando há paragem cardíaca e não há acesso venoso, a adrenalina pode ser feita por via endotraqueal, na dose de 0,1 ml/kg, da apresentação 1:1000.
Em quadros ocasionados por injecção administrada por via intra-muscular (ou picada de insectos), metade da dose de adrenalina aquosa 1:1000 pode ser injectada no local, para inibir a absorção do agente alergênico.
Uso de corticosteróides na anafilaxia
No atendimento inicial, o valor do uso de corticosteróides é discutido, porém preconizado por diversos autores, os quais justificam o uso como forma de controlo da reacção inflamatória tardia. O consenso da AAAA propõe usar essas drogas, se a resposta ao tratamento inicial for insatisfatória ou, ainda, se o quadro inicial for grave.
Doses de corticosteróides:
Metil-Prednisolona - ataque: 2mg/kg - manutenção: 1 mg/kg/dose a cada 6 horas.
Hidrocortisona - ataque: 10 mg/kg - manutenção:20 a 40 mg/kg/dia, divididos em até 6 doses.
Prednisona - 1 mg/kg/dia em uma ou 2 doses.
Prednisolona - 2 mg/kg/dia em 2 doses.
Dexametasona - ataque: 0,25 a 0,5 mg/kg/dose - manutenção 0,5 mg/kg/dia em 4 doses.
sábado, 7 de agosto de 2010
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