sábado, 7 de agosto de 2010

QUADRO CLÍNICO

Anafilaxia apresenta-se, nos serviços de emergência, geralmente, configurando-se como um ou mais dos seguintes quadros iniciais: urticária, edema de Quinke (angioedema) e/ou broncoespasmo. A partir dessas manifestações, o quadro pode evoluir, rapidamente, para o choque anafilático e as suas consequências. As manifestações clínicas são semelhantes, seja uma anafilaxia verdadeira, seja um quadro anafilactóide.

Choque anafilático em instalação: inicialmente, o doente descreve sensações de formigueiro na região palmar, de morte iminente (forte mal estar). Normalmente, é nesse momento que o indivíduo procura ajuda. Não ocorrendo intervenção, o quadro vai agravando-se e o doente fica pálido, cianótico, com sudorese profusa. A urticária pode surgir no decorrer do processo. A respiração passa a ser rápida e superficial; o pulso torna-se mais fino e até imperceptível. O doente chega à hipotensão rapidamente. Há má perfusão central e periférica, causando depressão SNC e o choque propriamente dito. A apresentação clínica da anafilaxia é variável e o tratamento deverá ser instituído de acordo com essa variação. A rapidez com que são iniciadas as medidas terapêuticas é fundamental, impedindo a progressão do quadro e evitando complicações. É também importante estar atento após o controlo da situação, uma vez que o quadro pode ser bifásico. Além disso, os sintomas poderão recrudescer enquanto houver complexos antígeno/ anticorpo circulantes.

Sem comentários: