Introdução:
A introdução do touro como elemento principal de festejos populares, confunde-se na história e na mitologia, encontrando-se esta última, como confronto entre o animal e o homem. Desde os tempos memoráveis, na mitologia e na realidade histórica, ao touro se tem atribuído simbólicos poderes de virilidade e reprodução, que tem sido transmitidos ao homem, exemplo disto é o costume do século XIII de recorrer para festas de boda, a um touro bravo e com ele festejar a despedida de solteiro, organizada pelo noivo: conduziam o touro ao local, donde a noiva em premio ao seu valor, o recebia entregando-lhe um pano branco (símbolo da sua virgindade), que o noivo empapava com o sangue emanado das feridas causadas à fera, e o devolvia a ela, em franco testemunho de combinar o poder fecundante, com a capacidade receptiva da noiva.
Aqui nasce o capote, as bandarilhas e a muleta. Em certas ocasiões era necessário sacrificar o touro, por apresentar múltiplas feridas, que foram feitas na “corrida”. Com o tempo estes jovens, converteram-se em matadores profissionais.
No inicio, a festa brava em Espanha, era propriedade da classe alta, mas por volta de 1700 com a chegada de Filipe V, pouco aficionado da festa brava, a aristocracia como classe perde hegemonia e abandona o toureiro, por considerar vulgar para o corte, isto é, aproveitada pelo povo, para fazer a sua festa de touros. Este fenómeno, da festa de touros e a sua magia, tem sido interpretado ao longo dos tempos por múltiplas celebridades, como antropólogos, artistas, escritores, políticos e religiosos.
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